Em países com um grau elevado de desenvolvimento tecnológico e social, a base de conhecimento utilizada no gerenciamento por categorias consegue detectar um shopper e o seu potencial de compra. Uma verdadeira Shoppercracia.

Quer conhecer o que é Shoppercracia e como o gerenciamento por categorias moderno funciona? Então continue lendo!

Mas afinal, o que significa Shoppercracia?

Shoppercracia é um termo cunhado por Fatima Merlin. Sua definição coloca o Consumidor final e o Shopper no centro de todas as decisões de fornecedores e varejistas.

Ou seja, gestão do negócio, modelos de lojas, escolha do portfólio de produtos e até preços e promoções são elaborados levando em conta o que se sabe do comportamento do consumidor final e do shopper.

Fatima Merlin é empresária, autora, mentora e palestrante sobre comportamento de compra do shopper. Shoppercracia é o nome de seu segundo livro, que aprofunda o tema e ainda conta com depoimentos.  

E como é no Brasil?

Atualmente, o gerenciamento por categorias moderno, com métodos e ferramentas de última geração, é utilizado por poucas redes de supermercados no Brasil. O mindset predominante é marcado pelo imediatismo e ações de curto prazo.

Comparando com países da Europa e Estados Unidos, onde há mais de 25 anos os hábitos do shopper já são levados em conta na hora de executar qualquer ação, não é um exagero dizer que o Brasil está atrasado.

O conhecimento sobre os hábitos dos Shoppers é fundamental para a assertividade do planejamento e de tomada de decisões. Ou seja, há um grande potencial para a Shoppercracia no país.

Desafios para a Shoppercracia no Brasil

Segundo pesquisa da Connect Shopper de 2017, apenas três em cada 10 varejistas conhecem seus shoppers ao ponto de realizar um relacionamento efetivo e ações voltadas para eles.

Um dos fatores para esta baixa adesão é a falta de informação por parte dos varejistas, que duvidam dos resultados possíveis e acreditam ainda que o investimento terá um valor alto demais.

Questões externas

Além disso, há dificuldades externas aos supermercados, como problemas no processo de fabricação dos produtos que atingem diretamente o gerenciamento por categorias e a Shoppercracia no país. Por exemplo: 

  • Códigos de barras com erros de leitura;
  • Produtos sem dimensionamento e padronização;
  • Divergências nas descrições de diversos produtos, com palavras e códigos abreviados e mal informados;
  • Problemas de Sortimento;
  • Dificuldades na distribuição dos produtos;

Ou seja, é preciso envolver a Indústria, além de Distribuidores e Atacadistas, no processo para uma efetiva mudança e evolução no gerenciamento de supermercados e lojas.

Questões internas

O sucesso da Shoppercracia no país sofre também com dificuldades internas na gestão dos supermercados. Entre estes fatores, se destacam, por exemplo:

  • Falta de processos (dentro de supermercados e até mesmo em redes);
  • Dificuldade de engajamento de equipes de áreas diferentes;
  • Problemas na consolidação de informações internas (como controle de estoque, sazonalidade em vendas, logística e CRM);
  • Não levar em conta as expectativas do shopper.

Para solucionar estes problemas, o varejista precisa estar interessado em modernizar o negócio e a operação. O varejo brasileiro está em constante busca por vantagens competitivas e o gerenciamento por categorias e a Shoppercracia são excelentes candidatos para isso.

Com certeza, você ainda ouvir muito sobre Shoppercracia e os resultados que ela tem trago para o varejo no Brasil.

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