Seja bem vindo ao Papo express da Bluesoft, Sistema de Gestão para o Varejo na nuvem, e hoje Wilson Souza fala sobre venda de espaço em gôndola.

Embora seja amplamente disseminada, a venda de espaço em gôndola é um assunto pouco explorado pelo varejo. Apesar de existir crenças de que essa prática ajuda a melhorar a lucratividade do negócio, os ganhos, tendem a ser “ilusórios”, pois, na ponta do lápis, existem muitas desvantagens.

Ao vender espaço, você amplia a exposição de um produto que nem sempre tem giro rápido e bom faturamento na sua rede, além disso pode ocupar esse espaço com mercadorias que não são relevantes para o shopper provocando insatisfação, arriscando a fidelidade do cliente e levando à ruptura de itens importantes.

Outro ponto negativo da venda de espaço é o aumento de problemas com prazo de validade. Como a exposição é superior à venda, o produto encalha e a data expira. O que eleva custos e prejudica o fluxo de caixa.

De acordo com algumas pesquisas 25% dos shoppers compram orientados pela organização da gôndola, ou seja pela exposição, embalagem, sinalização e materiais de merchandising. Sendo que 80% da conversão de compra está diretamente relacionada à exposição do item, por isso você precisa alinhá-la à preferência do shopper, mesmo que ocorra a divisão de espaço ela irá potencializar o lucro.

Lembre-se quando a loja facilita as decisões do cliente, a experiência de compra melhora e o tíquete médio aumenta. Dessa forma, todo mundo ganha, o cliente, o varejo e a indústria.

Assista ao vídeo. =D