Um fato importante que não podemos esquecer é que, no começo da pandemia, os supermercados e alguns varejos foram considerados serviços essenciais, de acordo com as novas normas impostas.

Vale lembrar também que o setor varejista é um dos mais importantes da economia brasileira, pois, segundo o ranking ABRAS 2021, no ano anterior, o setor de supermercados gerou 3 milhões de empregos de maneira direta e indireta. Além disso, este mesmo setor representou 7,5% do PIB.

O que mudou?

O setor supermercadista teve que passar por várias alterações neste período, como exemplo: o investimento inesperado para adequar as lojas aos novos protocolos de segurança segundo o Ministério da Saúde, limitação da entrada de clientes, dispensers com álcool 70%, marcações para limitar a distância entre as pessoas etc.

O que virou prioridade?

Em uma pesquisa realizada para entender os impactos da pandemia no consumidor, notou-se que o isolamento social gerou uma paralisação parcial ou total na produção, afetando vários setores em todo o mundo. Houve um aumento inesperado no consumo de produtos básicos (alimento, limpeza, cuidados pessoais etc), impactando fortemente o setor supermercadista e colocando à prova sua capacidade para atender a alta demanda, mesmo diante de uma cadeia de fornecimento amplamente afetada pela medida imposta.

Na mesma pesquisa, o autor conclui que, no primeiro momento, no início da pandemia, a população foi aos supermercados fazer compras para estocar produtos básicos de alimentação, limpeza e higiene pessoal, de um lado para garantir reserva para um futuro incerto, de outro, para cumprir os protocolos de higiene e limpeza necessários para prevenir a doença.

No segundo momento, durante os eventos da pandemia, as pessoas começaram a adaptar seus hábitos de consumo à nova realidade social. Algumas categorias de produtos começaram a sofrer forte regressão de vendas (pneu e combustível, por exemplo), outras tiveram uma forte aceleração na curva de demanda (produtos de limpeza e higiene pessoal, por exemplo).

O comportamento do consumidor

A mudança no perfil de consumo foi muito notória durante a pandemia. Fatores como isolamento social, desinformação, restrição de comércio e até mesmo o medo da população de um colapso dos meios produtivos e de distribuição geraram uma demanda absolutamente imprevisível, causando uma grande perturbação na cadeia de distribuição das organizações.

Um estudo define o comportamento do consumidor em entender suas atividades físicas e mentais que envolvem o processo de obter, consumir, descartar e pagar bens de consumo ou serviços. Englobando também fatores como sociais, culturais, pessoais etc. Com este entendimento as empresas podem estudar possíveis estratégias que atendam às novas necessidades e demandas dos consumidores.

Outro ponto importante a ser mencionado é o efeito negativo que a pandemia provocou na cadeia global. Fábricas em todo o mundo tiveram que encerrar suas produções, além das barreiras sanitárias que dificultaram o comércio internacional, gerando, assim, um desabastecimento mundial de insumos e produtos acabados, que impactou diretamente a cadeia local.

Ainda não é possível mensurar todos os impactos que a pandemia trouxe para os setores do varejo e supermercadista. Com o comércio voltando ao normal aos poucos, fica a esperança da retomada da economia e o retorno do consumidor, mesmo que seus hábitos tenham mudado.

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o varejo na pandemia