Com o fortalecimento do cloud computing, a segurança de rede convencional passou por uma enorme evolução.

Afinal, embora os modelos de nuvem proporcionam mais comodidade, a conectividade constante demanda novas medidas para uma sessão segura.

Sendo assim, fazer a proteção de dados contra usuários indesejados acabou se tornando mais complexo do que quando se tratava apenas de impedir o acesso à sua rede. 

Por isso que, pensando em te ajudar a entender a CyberSecurity e Benefícios da Nuvem para Segurança, criamos esse artigo. Nele, te mostramos alguns tipos de ciberataques e boas práticas para evitá-los. Confira!

Conheça alguns tipos de ciberataques e seus maiores riscos para a CyberSecurity

Vazamento de dados 

O vazamento de dados consiste  em informações confidenciais serem expostas sem sua permissão.

Podemos tomar como exemplo o ataque ao Facebook que expôs mais de 533 milhões de dados pessoais de usuários da rede social em 2019. 

Por outro lado, também existem casos onde as práticas de segurança adotadas não estão de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, facilitando o acesso de criminosos a informações de terceiros.

Por isso, todo cuidado é pouco, lembre-se de ler os termos e condições gerais de uso para saber exatamente quem tem o domínio dos seus dados.

Roubo de Credenciais

Considerada uma das técnicas mais modernas de ataque, em 2020 o número de roubos de credenciais ultrapassou 2.9 bilhões, segundo um estudo divulgado pela Akamai.

Podemos entender como credenciais os dados que um usuário usa para login em um ambiente virtual, como por exemplo, nome e senha.

Em posse dessas informações, os hackers têm acesso a diversas redes, sistemas e recursos na nuvem, podendo violar dados da empresa. 

É muito comum criar credenciais para um acesso pontual ou temporário e esquecer de desativar. Porém, a dica é: remova qualquer credencial que não é mais utilizada para evitar a exposição desnecessária da sua conta.

Malwares

Já o Malware, é um software feito para causar danos a um computador, servidor ou a uma rede. 

Por ser um termo amplo, ele classifica todo tipo de software malicioso usado para causar alguma inconveniência, não só financeiro como também danificar sistemas ou apenas irritar o usuário.

Abaixo separamos uma lista com ataques mais usados para que você entenda como eles funcionam:

  • Vírus: tal qual o vírus biológico, esse código malicioso infecta um sistema e continua se multiplicando com o objetivo de se espalhar para outros computadores e dispositivos.
  • Phishing: são e-mails feitos para parecerem confiáveis, muitas vezes usando o mesmo template do seu banco ou o nome de um amigo. Geralmente vem acompanhado de um formulário ou link para te redirecionar para uma página falsa.
  • Ransomware: ao ser atacado você não terá mais acesso aos seus dados, afinal, por ser um software que criptografa o disco rígido do sistema infectado, ele se torna legível novamente caso haja um profissional capaz de programar um código para a decriptografia.
  • Adware: ou também conhecido como “advertising software”, é um dos mais usados, fazendo com que banners e pop-ups apareçam em sua tela sem permissão.

Agora, confira algumas boas práticas para evitar os problemas acima

Princípio de menor privilégio

O princípio do menor privilégio consiste em dar ao administrador de uma conta apenas os acessos que são necessários para executar uma função. 

Por exemplo, uma conta criada com o intuito de fazer backups não tem a necessidade de instalar softwares, sendo assim, qualquer outra ação que não esteja relacionada deverá ser bloqueada. 

Isso aumenta a proteção de dados da sua empresa e evita falhas de segurança em comportamentos maliciosos.

De atenção para suas senhas

Nos dias de hoje, é muito comum que tenhamos que usar senhas em diversos tipos de plataforma, no entanto, muitas pessoas escolhem combinações simples, como a data de nascimento ou números sequenciais (12345) para não se esquecer delas.

Porém, o que muitos não sabem é que o uso de senhas fracas é uma das causas mais comuns de falhas de segurança e vazamento de dados. 

Por isso, pensando em evitar essas brechas, é preciso que toda sua equipe faça uso de boas práticas de cybersecurity. Abaixo vemos algumas delas:

  • Evite reações em cadeia criando senhas individuais para suas contas caso alguma senha seja vazada;
  • Faça o uso de senhas com mínimo 8 dígitos, não esqueça de incluir letras, números e caracteres especiais;
  • Use ferramentas de geração automáticas de senhas, afinal, por serem completamente aleatórias, fazem com que sua senha seja mais difícil de adivinhar; 
  • Outra forma de se proteger é adotando a autenticação de dois fatores, principalmente quando tratamos de empresas, afinal, elas lidam com um grande quantidade de contas e acessos diariamente;
  • Troque a sua senha regularmente e garanta que todos os colaboradores da sua equipe também sigam essa política. Desta forma, caso alguma senha seja comprometida, você será capaz de controlar o tempo que o hacker poderá aproveitar esta brecha.

Use criptografia

Fundamental para a segurança de dados, a criptografia é a maneira mais simples de assegurar que as informações de um sistema não sejam lidas por alguém não autorizado.

Adaptável, ela atende desde usuários individuais a grandes companhias, protegendo os dados enviados entre um navegador e um servidor. 

Mas afinal, o que é a criptografia? Resumidamente,  é a transformação de um texto legível para um texto cifrado.

Porém, isso só é possível com a ajuda de uma chave criptográfica, ou seja, um conjunto de valores matemáticos usado dentro de um algoritmo para alterar dados de modo que eles pareçam aleatórios. 

Assim como uma chave real, ela guarda os dados para que somente alguém com a chave correta possa desbloqueá-los, tornando o texto legível novamente.

Quanto maior a complexidade da chave, mais seguro seus dados estarão, pois a probabilidade de decriptografar por meios de força bruta (tentando números aleatórios até que a combinação esteja certa) é menor.

Faça Backups

Nos últimos anos, o uso da nuvem para cópia de segurança vem sendo usado por 54% das grandes empresas, garantindo um ambiente mais seguro, confiável e econômico. 

Afinal, além de reduzir os riscos de perda e o espaço físico necessário para os servidores de armazenamento, o backup proporciona a automação de cópias de segurança que poderão ser recuperadas a qualquer momento.

Conclusão

Em resumo, a fundação da tecnologia de nuvem fez com que o antigo método de CyberSecurity fosse repensado. 

Afinal, seus dados podem estar circulando entre sistemas, não apenas remotos mas também locais sem que você saiba.

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