Adaptação, provavelmente, foi uma das palavras mais utilizadas pelas empresas varejistas no último ano. 

A maioria das companhias tiveram que adaptar processos, políticas de segurança e atendimento, contratar novas ferramentas, comprar equipamentos, migrar para o trabalho remoto, entre outras coisas, de forma muito rápida.

E já que o cenário é novo, os desafios também são!

Não apenas os consumidores estão comprando mais produtos online, mas empresas digitais como a Amazon começaram abrir suas próprias lojas físicas que combinam atributos online e offline. 

Neste tempo, muitos varejistas tradicionais começaram o processo de transformação digital adotando novas tecnologias para, melhorar a experiência do cliente na loja, ter mais acesso aos dados sobre preferências e hábitos dos consumidores, e conseguir realmente operar como uma empresa omnichannel.

A chamada ‘Loja sem Atrito‘ tornou-se o novo Graal no mundo do varejo.

O objetivo é utilizar a tecnologia no espaço físico para gerar conveniência e compras mais imersivas e também oferecer segurança e agilidade às compras, superando as expectativas do consumidor.

Os clientes de hoje esperam a mesma velocidade e conveniência no mundo físico que têm no online. As lojas que podem oferecer essa experiência, fortalecem a relação e fidelidade do cliente, criando uma vantagem sobre os concorrentes.

A própria pandemia, que obrigou ao distanciamento social, também levou os shoppers a esperarem mais espaço e menos contato físico nas lojas.

Essa digitalização das lojas, dá aos varejistas a chance de coletar e analisar mais dados sobre as preferências e o comportamento do cliente, nivelando o jogo com os vendedores on-line.

Pense o quão interessante e que insights você teria se conseguisse capturar tudo o que os clientes fazem nas suas lojas. Os caminhos que percorrem, quais produtos pegam e colocam de volta e até por quanto tempo hesitam ao escolher entre dois itens. As lojas podem usar esses dados para melhorar as operações, incluindo gerenciamento de estoque, preços e reposição de produtos.

De acordo com dados do ranking Ibevar-FIA, no ano da pandemia, o faturamento das 120 maiores empresas varejistas do País cresceu 20%, chegando a R$632 bilhões. E entre os fatores que proporcionou esse crescimento, está a transformação digital.

As companhias passaram a criar produtos mais adequados aos usuários e procurar por parceiros tecnológicos com soluções inovadoras. Não é à toa que, no primeiro quadrimestre de 2021, o número de aquisições de startups por grandes grupos cresceu 120%, segundo a plataforma de inovação Distrito.

Se fizermos um histórico das primeiras ideias/protótipos de Loja sem Atrito, temos as gigantes do Varejo, Alibaba e JD.com na China e Amazon e Walmart nos Estados Unidos.Todas criadas visando melhorar a experiência do cliente e também a operação do negócio.

  • 2015 – O Alibaba introduziu o Hema na China. Supermercado como centros de atendimento de pedidos online e experiência de compra.
  • 2018 – A Amazon lançou o Amazon Go. Modelo grab-and-go sem caixa. Aumento da base de assinantes do Amazon Prime e coleta de dados de hábitos de compra.
  • 2018 – A JD.com lança sua mercearia 7Fresh. Estilo semelhante ao Hema, com entregas de pedidos online em 30 minutos.
  • 2019 – O Walmart criou uma loja de 50.000 pés². Consiste em um laboratório de inovação de varejo para estudar e melhorar a gestão de estoque e frescor dos produtos das lojas.

O importante aqui é ver que cada uma dessas empresas utiliza a tecnologia de maneiras diferentes. E que elas funcionam dentro do planejamento de cada uma.

Ter uma Loja sem Atrito começa entendendo muito bem qual é o seu propósito como varejista (planejamento) e também como se comporta e o que espera o seu consumidor. 

Só depois de entender muito bem esses dois pilares, que você irá em busca de melhorar processos e adotar novas tecnologias que façam sentido.


Aproveito para dizer liberamos a versão 2022 do nosso e-book de Tendências Tecnológicas para o Varejo

A ideia é juntar em um único material as principais e mais modernas tendências tecnologias do mundo para que você, varejista, possa entender e, se fizer sentido para o seu negócio, procurar formas de implantar nas suas lojas ou processos. Fique ligado!

Esperamos que você tenha apreciado  esta leitura e aguardamos seu feedback para sempre melhorarmos os nossos materiais.