Segurança deve ser uma das principais preocupações de qualquer empresário. Por isso, além de estar atento ao EPI (Equipamento de Proteção Individual) é preciso igual atenção ao EPC.

Preparado para descobrir o que é EPC e a importância de prevenir situações de risco? Então acompanhe!

Afinal, o que é EPC?

EPC significa Equipamentos de Proteção Coletiva. Podemos conceituar um EPC como equipamentos, sistemas, medidas ou instalações que visam a proteção dos colaboradores enquanto estão desempenhando suas funções ou quando estão dentro da empresa.

Faz parte das obrigações de empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT manter Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).

Isto está explícito na Norma Regulamentadora 4 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo o texto, a finalidade da SESMT é promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

Segundo o artigo 9.3.5.2 da Norma Regulamentadora 9 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o “estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:

a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;

b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.”

Como, de fato, deixar o ambiente da empresa mais seguro?

Podemos dizer que existem três instâncias para tornar uma empresa mais segura:

  1. Levantar os riscos que a atividade da empresa gera e os respectivos EPCs a ser implantados.
  2. Definir as medidas administrativas para reduzir o contato dos funcionários com os riscos, como escalas e rodízios durante os turnos de trabalho.
  3. Definir quais os EPIs devem ser usados pelos funcionários para reduzir ainda mais o contato e o risco para sua proteção e saúde.

Vale lembrar das penalidades para empresa e funcionários caso os EPIs não sejam usados. Caso a empresa não forneça a proteção pode receber multas e até perder a autorização para operar. Já funcionários que não usarem os EPIs fornecidos podem ser advertidos e até demitidos.

Exemplos de EPC

Os Equipamentos de Proteção Coletivos podem variar de acordo com o tipo de risco ou gravidade da situação. Entre os EPC mais difundidos temos, por exemplo:

  • Caixas de Primeiros Socorros;
  • Sinalização de segurança;
  • Corrimões de escadas;
  • Alertas de detecção de fumaça;
  • Sistemas de ventilação e exaustão;
  • Cones de sinalização;
  • Detectores de tensão elétrica;
  • Coberturas isolantes;
  • Termostato;
  • Sensores de presença;
  • Proteção no ambiente contra sons e vibrações (isolamento acústico);
  • Piso antiderrapante (no chão e em escadas);
  • Guarda-corpos;
  • E muito mais!

Consequências da falta de Segurança no Trabalho

Segundo dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, do início de 2017 até março de 2018, ao menos um funcionário morreu no trabalho a cada 4h30 no país. Segundo a pesquisa, foram notificadas mais de 2.300 mortes e mais de 675.000 acidentes de trabalho no período.

Quando se analisa a quantidade de acidentes de trabalho por setor, em primeiro lugar ficou o ramo hospitalar (10%) seguido do varejista (3,5%).

Há ainda o impacto financeiro dessa grande quantidade de acidentes. Por exemplo, segundo o estudo, entre 2012 e 2017 foram gastos R$ 66.534.254.002 com benefícios acidentários e 305.299.902 dias de trabalho foram perdidos no período.

O Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho foi desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Conclusão

Podemos ver que a segurança no ambiente de trabalho não pode ser negligenciada, perde a empresa e o país.

Por isso, esteja atento aos níveis de risco que seus colaboradores estão sujeitos e formas de mitigar esses riscos. Uma dessas formas é incluir nas rotinas da empresa verificações quanto a qualidade dos EPCs. É verdade que em sua maioria eles se desgastam menos do que os EPIs, mas isso não significa que não precisem de manutenção e fiscalização.

Outra dica é adotar as ferramentas de TI aderentes com a sua realidade. O Bluesoft ERP vai muito além de controle de estoque ou operações financeiras, ele conhece a necessidade do varejista e do atacadista e distribuidor como ninguém.

Para se ter ideia, no módulo de Auditoria (dentro da solução Acelerato) do Bluesoft ERP há uma funcionalidade que pode ajudar muito nesse processo.

Com a Auditoria no Acelerato é possível criar questionários de verificação de conformidade para garantir que todas as lojas estejam de acordo com os critérios estabelecidos. Um desses questionários pode ser exclusivo para verificar o uso e qualidade dos EPIs disponibilizados, bem como situação dos EPCs.

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