Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje. Na prática, a tecnologia permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões.

Um dos grandes diferenciais dessa tecnologia é a capacidade de analisar dados não estruturados, que até hoje só podiam ser compreendidos por pessoas, como Tweets, post no Facebook, vídeos, geolocalização e comportamento.

Com o Big Data  as organizações podem obter informações a partir da captação de dados não estruturados, e depois interpretá-los para direcionar ações para o público-alvo desejado. As vantagens dessa tecnologia têm sido aproveitadas por todos os segmentos, mas em maior escala pelo varejo, que o utiliza para entender o comportamento dos consumidores e impactá-los por diversos meios.

Diante dessa realidade, surgem inúmeras ferramentas de TI no mercado para auxiliar no processo do tratamento de dados, uma vez que o volume de informações é imenso e é preciso coletá-los, armazená-los e cruzá-los de uma forma que realmente tragam ganhos para as empresas. Todas as soluções para uso dessa tecnologia são bem recentes e surgem novidades a cada dia, já que antes as empresas não trabalhavam com dados não estruturados para isso e, portanto, não tinham essa estratégia.

Por exemplo, quando lançavam um carro, utilizavam informações de pesquisas feitas em pontos de vendas e obtidas por meio do SAC da empresa. Era mais simples cruzar e analisar informações para direcionar as ações do lançamento. Hoje, é preciso reunir pesquisas em pontos de vendas, redes sociais e todos os demais canais que surgiram por conta da internet. Nesse contexto, uma campanha atual de uma rede varejista, por exemplo, contempla uma série de etapas:

1º – É   preciso obter dados estruturados e não estruturados com o objetivo de medir resultados de uma campanha feita para lançamento de um produto.

2º – Captar os dados não estruturados que, por exemplo, estão passando próximo a sua loja e promover uma ação que disparar um anúncio, uma vez que a localização das pessoas geralmente é obtida por meio dos smartphones delas. Nesse exato momento, é possível atingir esse potencial consumidor.

3º – Entender o perfil dos consumidores cruzando os dados extraídos em pesquisas específicas com dados estatísticos da população. Dessa forma, um fabricante de cerveja pode direcionar sua publicidade para estabelecimentos em que predomine a presença do público masculino. Antes, eram necessárias diversas ações que não garantiam assertividade e com isso, desperdiçavam a verba de propaganda e marketing das empresas.

Dessa forma, em meio a tantas opções, é preciso organizar seu ambiente de TI para que as ferramentas sejam eficazes na coleta, armazenamento, cruzamento e análise dos dados. Para isso, são necessárias soluções que entregam alta disponibilidade e que permitam filtrar os dados corretamente. Outro ponto importante é que essas ferramentas vejam o momento certo de descartar os dados que não servirem mais para a finalidade desejada.

Por exemplo, o pai que compra fralda deixa de ser o público-alvo de quem comercializa esse produto quando a criança cresce. Para tais análises, é preciso também que exista uma camada de software no ambiente de TI, que deve estar devidamente integrado para tratar os dados de uma forma que as informações captadas efetivamente apoiem as decisões estratégicas de relacionamento com os clientes.

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Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm