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No Papo Express de hoje, Gleyci Souza fala sobre Numerários em Trânsito.

Em uma rede varejista, um grande valor em dinheiro é acumulado ao longo do dia conforme o volume de vendas. Para garantir a segurança, é comum que sejam feitas sangrias de caixa em diversos momentos do dia para levar o dinheiro a um local mais seguro.
Em um determinado momento, uma empresa responsável por transporte de valores passa pela loja para fazer a retirada do dinheiro e levar até o banco. Esse transporte é feito mediante a uma guia de embarque de carro forte, que registra o valor que está sendo enviado bem como os dados do carro forte que está transportando o valor.
Quando o malote chega no banco, os valores são conferidos e depositados na conta bancária da loja. Nesse momento, podem haver divergências de valores que podem fazer com que o valor depositado seja maior que o registrado na guia, em casos em que houve erro na contagem dos valores. Ou menor, quando por exemplo o banco identifica cédulas falsas.

O processo de retirada dos valores pelo carro forte até o momento de depósito do valor na conta bancária, pode levar de um a dois dias úteis. Durante esse período, os valores ficam registrados no que é chamado de Numerários em Trânsito, pois representa um valor que não está mais disponível na loja e também não está disponível ainda para uso na conta bancária, porém é um valor que pertence a empresa e por isso deve ser considerado em saldos. Contabilmente, o numerários em trânsito trata-se de uma conta transitória que é debitada no momento da emissão da guia e creditada no momento do depósito do valor em banco.

Assista ao vídeo. =D